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OURINHOS GANHA SEU PRIMEIRO PASSEIO PÚBLICO SUSTENTÁVEL, ECOLÓGICO E INCLUSIVO.

Pior que as barreiras arquitetônicas são as barreiras atitudinais e comportamental. Ao contrário de muitos que fazem dos passeios públicos defronte sua propriedade depósito de todo tipo de material como entulho, materiais de construção, galhadas ou de comerciantes que fazem deles extensão de seu negócio colocando mesas, cadeiras ou produtos em exposição, obstruindo-os total ou parcialmente, o casal Giselda e Ivan Lemos resolveram ir na contra mão dessa prática dando exemplo de cidadania e respeito, principalmente às pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida.

Após adquirir o prédio residencial sito na Av. Horácio Soares, esq. com a Rua Terço Américo Saladini e contratar um profissional habilitado e devidamente registrado em seu Conselho Profissional para orientar os trabalhos e submete-lo a uma grande reforma, alterando totalmente seu estilo arquitetônico, eliminando todas as barreiras arquitetônicas (degraus, desníveis, pisos escorregadios), adaptando todos os ambientes para o uso de pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida, implantar sistema de aquecimento d’agua através de energia solar, geração de energia elétrica através de placas fotovoltaica e instalar sistema de captação e tratamento de água de chuva para reuso na lavagem de pisos, carros e regas de jardim, sem nenhum comprometimento da beleza ou do conforto da edificação, muito pelo contrário, Ivan procurou a empresa KAZO Solução Ambiental Ltda para a aquisição de algum produto sustentável (revestimento, bloco ou piso de concreto) produzido com material reciclado (areia, pedra, pedrisco) obtido através do processamento do entulho da construção civil gerado em nosso município.

O responsável técnico da KAZO após visita a obra e tomar conhecimento do projeto sugeriu à Ivan que fizesse a calçada pública defronte ao seu imóvel tão acessível quanto sua residência tornando-a sustentável, ecológica e inclusiva, ou seja, SUSTENTÁVEL porque o calçamento existente seria aproveitado e revestido com piso produzido com areia, pedra e pedrisco reciclados; ECOLÓGICA porque 50% de sua superfície seria permeável e revestida com grama possibilitando assim a absorção de água pluvial, contribuindo com a drenagem urbana e com a renovação do lençol freático; INCLUSIVA porque a nova calçada seria dotada de rampas de acesso e de piso tátil direcional e de alerta, facilitando a circulação de pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida. Os proprietários gostaram das sugestões e assim foi feito. Com isso Ourinhos ganha seu primeiro passeio público sustentável, ecológico e inclusivo. Que esse bom exemplo seja seguido por outras pessoas, não somente por imposição de LEIS mas por serem livres, de bons costumes e prezarem por uma sociedade mais justa, perfeita e fraterna.

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